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Como Arranjar Tempo Aonde o Tempo Não Existe

Tempo é Tudo o Que temos de Mais Precioso.

Porque o tempo passa a correr. Por isso não desperdices a tua vida a fazer o que não te faz feliz e o que não te realiza.

Portanto, este artigo é mais uma história inspiradora de alguém que decidiu seguir a sua paixão, deixando para trás um emprego e uma profissão que não lhe satisfazia mais.

Apresento-te o António Santos que decidiu iniciar algo e aonde o tempo não existia arranjou tempo para começar a construir o seu sonho, a sua paixão.

Depois disto entende algo muito importante – quem quer faz, quem não quer inventa desculpas.

O António não só começou a trabalhar na sua paixão, como criou um projeto e uma marca única no mercado.

A sua coragem foi tão grande que inspirou a própria esposa Fátima Mendes a transformar a sua vida também.

Mas antes de conheceres a história inspiradora do António, Conhece a Fátima e a sua transformação, no artigo.


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Convido-te a veres a entrevista que o meu amigo António concedeu-me e inspira-te na sua coragem e determinação.

Portanto, deves assistir à entrevista, porém vou deixar-te aqui um pequeno resumo inicial da nossa conversa.

Deixa começar por te dizer que o meu amigo é engenheiro de profissão, mas é apaixonado por madeira.

Eu: – (…) Conta-me a tua história, conta-me sobre o projecto que se chama “Papai To”, conta-me tudo.

António: – Bem, então se calhar vou começar pelo nome, pela origem do nome que vai ser uma revelação, como toda esta conversa, com coisas que nunca revelei.

Na entrevista o António achou que era tempo de começar a revelar alguns segredinhos.

Então o nome de Papai To – eu chamo-me António, a família sempre me chamou por To, portanto vem dai o To.

Mas isto foi o meu filho mais velho que quando começou a falar – antes de falar começamos a fazer o baby Signs e ele quando começou a falar começou a dizer algumas palavras.

Não começou a dizer mãe começou a dizer papá e outra palavra era “gagum gagum”, só que ele não dizia papá dizia a versão brasileira Papai – a gente a dizer papá, mas ele dizia papai.

Então depois nós começamos a pensar que isto que eu faço tem de ter um nome. Há pessoas que dão os nomes dos filhos, as primeiras letras dos nomes dos filhos, fazem assim umas pequenas conjugações.

Mas eu não queria fazer isso. Então há aqui duas hipóteses: gagum gagum ou fica papai to. Começamos a pensar que o primeiro não há de ter muito aceitação como papai to.

Então ficou “Papai To” até hoje e acho que ficou bem. Então como é que isto começou! Tu disseste e bem a minha formação é de engenharia de eletrónica e computador.

Consequentemente sempre gostei muito de computadores. Antes disso o meu avô era serralheiro tinha uma pequena oficina junto à nossa casa.

Portanto quando era pequeno ia para lá brincar, no quintal, na garagem, a estar com ele, a fazer “folhinho” na madeira. Ele tinha muitas ferramentas manuais.

Então foi algo que também me interessou muito, foi fazer trabalhos manuais. Mas depois a vida seguiu o seu rumo e eu escolhi a área de informática.

Depois tirei o curso de engenharia, depois disso chegou o tempo de ter o meu primeiro trabalho.

Um trabalho que consistia em estar numa secretária a trabalhar no computador 8 horas por dia.

Como resultado era todos os dias a mesma coisa, a mesma rotina. De casa trabalho, trabalho casa.

Estrar enfiando num espaço com as mesmas pessoas com ar condicionado num ambiente fechado.

Desde logo no inicial aquilo não me suou nada bem, havia qual quer coisa que me dizia que não é este o caminho.

Mas deixamo-nos ir, deixamo-nos ficar porque não tomamos as rédeas e é aquilo que a sociedade nos impõe, temos de seguir a manada

Consequentemente não me sentia bem, fisicamente tinha de estar sempre sentado. À segunda feira chegava a casa sentia os olhos cansados e dizia muitas vezes à Fátima.

Depois disto fui evoluindo um pouco na minha carreira. Trabalhei numa grande operadora nacional (…) trabalhei lá durante 12 anos, tinha boas regalias, boas comissões de trabalho.

Era acarinhado pelas pessoas, só tenho a dizer bem da empresas aonde trabalhei, mas o trabalho em si não me aliciava muito.(…)

Então depois nasceu o meu primeiro filho e os filhos vêm alterar ainda mais as nossas prioridades e as nossas perspectivas e então com isso começou um efeito bola de neve,

Em primeiro lugar começamos por ver modelos de ensino alternativos ao modelo do ensino público. E um dele é do “montessori” (…)

Em segundo lugar este modelo pedagógico tem muitas coisas em madeira para as crianças. Desde que eles são pequeninos (…) faziam mobiliário para as crianças, desde estantes, cadeira, mesas, etc.

Depois comecei a ver aquilo e acho que consigo fazer isto. Porque gosto de fazer trabalhos manuais e aos poucos com tempo comecei a perceber como poderia fazer aquilo. (…)

Eu: – Fazes coisas muito bonitas, muito interessantes para as crianças e com materiais muito mais seguros, não é assim António?

António: – Sim! Também como pai tenho esse cuidado extra. Porque sei qual é o cuidado que as peças devem de ter, quer para os bebés quer para as crianças.

Consequentemente uso sempre madeira de florestação sustentável com certificação, o acabamento que utilizo é um acabamento certificado pela norma de segurança para bebés .

Tem também certificação de resistência à saliva e ao suor, ou seja, eles poder por aquilo na boca: morder lamber, etc. (…)

Eu: – Tu começaste a criar o projecto Papai To, ainda estavas a trabalhar?

António: – Sim! Era uma área paralela, que ninguém sabia que eu tinha no meu trabalho. Fazia questão de não dizer.

Fui engraçado porque eu para fazer as coisas em madeira tenho de ter tempo. E como trabalhava 8 horas por dia, tinha de arranjar tempo nalgum lado.

Portanto como é que eu arranjava tempo?  Levantava-me uma hora mais cedo todos os dias. Levantava-me às 6 da manhã, para ter uma hora para trabalhar.

Consequentemente à hora de almoço, almoçava um pouco mais rápido. Tinha a sorte de trabalhar perto de casa e vinha a casa trabalhar uma hora, na hora de almoço.

Ao final do dia ainda consegui arranjar um bocadinho de tempo para fazer algumas coisitas.

E então aonde não havia tempo, arranjei tempo.

(…) continua a ver no vídeo.

Percebeste através da história do António que quem quer faz, quem não quer inventa desculpas, certo?

Acima de tudo vê a entrevista na íntegra e descobre como se pode começar a criar um projeto hoje de muito sucesso, num canto da sala, num apartamento e com pouco tempo disponível.

Em resumo, tudo começou com uma decisão, depois foi aprendizagem, ação e o mais importante acreditar.

Acreditar em si e no projeto. É claro que o António teve de ultrapassar desafios e o sucesso não correu.

Mas tomou a decisão de fazer tudo o que era possível e impossível (não há impossíveis) de fazer, pelo tempo necessário e sem olhar para trás.

Também tens uma boa ideia e não sabes como começar? Posso ajudar-te.

Lê o e-book e coloca o teu projeto ‘online’.

Gostaste da história inspiradora do António?

Então partilha e deixa um comentário.

Um grande abraço,

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